Temática 3

 3  Desenho da aprendizagem online    13 de maio a 23 de junho  

Esta temática desafiou-me a desenhar e implementar o módulo/curso de aprendizagem online. Aproveitei para recuperar uma antiga ideia - um curso de PowerPoint online – que, por falta de tempo e de motivo para tal, nunca passou do campo das intenções. 
Assim, a atividade solicitada para esta temática como a oportunidade de tornar esta ideia antiga num projeto e concretizá-lo, pelo menos em parte.

Além de gostar muito de trabalhar no Powerpoint, tenho verificado que é um software utilizado em larga escala na educação, nomeadamente no ensino superior, tendo potencialidades que devem ser aproveitadas por todos os alunos. 
Se nas áreas mais tecnológicas os alunos podem ter competências base que lhes possibilitam aprender a utilizar o PowerPoint com mais facilidade e autonomamente, existem outras áreas em que os alunos têm mais dificuldades, necessitando de uma formação inicial.

É neste contexto que surge este projeto, há muito guardado no meu “Sótão de Ideias” esperando um desafio e oportunidade de concretização… esta foi a altura certa e a UC certa!

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 A minha atividade III                                                            
Publicação: Sábado, 17 Maio 2014, 14:39                      

Professor,
Obrigado pela sua resposta no outro Post.
Agora, vou chateá-lo aqui, porque gostaria da sua opinião para o seguinte....
A minha ideia é criar um mini-curso online de Powerpoint (2 ou 3 semanas) utilizando ferramentas/serviços/recursos gratuitos e disponibilizados na internet.
Quanto aos conteúdos/atividades tenho alguns que terei que adaptar a este caso e criar outros segundo o que tenho vindo a aprender no MPeL.
Esta ideia é algo que tenho em mente há muitos anos mas, por falta de tempo e de motivo para tal, nunca passou do campo das ideias.
Penso que esta é a oportunidade de tornar uma ideia antiga num projeto, e concretizá-lo pelo menos em parte.
A temática do PowerPoint é importante porque se trata de um software utilizado em larga escala na educação, sendo transversal a todos o níveis de ensino e a todas as áreas do ensino. Se nas áreas mais tecnológicas os alunos podem ter aptidões base, que lhes possibilitam aprender a utilizar o PowerPoint com mais facilidade, existem outras áreas em que os alunos tem mais dificuldade e utilizá-lo para apresentar os seus conteúdos.
Assim, este mini-curso, teria como objetivo ajudar os alunos com menos conhecimentos de PowerPoint a utilizá-lo melhor para realizar atividade académicas.
Acho que até poderia assumir algumas características de um MOOC (Massive Open Online Courses).
Que acha ?
João Pinto

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 Publicação: Terça, 20 Maio 2014, 01:14                                

Olá professor,
Obrigado pela disponibilidade.
Pretendo que o curso seja de nível básico, com 1 ou 2 aspetos mais avançados, focando os aspetos técnicos essenciais para a realização de trabalho de PowerPoint.
Não quero incluir muitos conteúdos para não prolongar muito o curso e para a carga horária para realização das tarefas ser leve e flexível.
Estou a ter o cuidado para que não tenha demasiadas características dos MOOC.   Acho que vou considerar um público-alvo superior aos 18 anos por uma questão de maturidade… e limitar o curso poucos alunos.
Já estou a implementar o curso, como forma de testar as minhas ideias e de ver até onde consigo ir com os recursos gratuitos que tenho disponíveis.
Estou a construir o curso neste endereço: http://epowerpoint.blogspot.pt  (Penso que neste momento está a 40%)
Depois de algumas pesquisas e testes acho que Blogspot ainda responde melhor as minhas necessidades, mas está cheio de limitações.
Acha que estou no bom caminho ?!
João Pinto

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 Publicação: Terça, 20 Maio 2014, 01:14                                

Olá professor,
Com o reduzir as “características dos MOOCs” queria dizer que estava a tentar fugir à implementação de um curso deste tipo como, por exemplo, o ” limitar o número de alunos”.
Penso que consigo “controlar” o número de alunos através das inscrições no curso.  Claro que isto não impede que os outros visitantes não tenham acesso aos conteúdos. Mas será este aspeto assim tão condicionante? Sempre posso tornar o blogue privado apenas acessível, por convite, aos alunos inscritos no curso… tornando-se num ambiente fechado.
Não sei se estou a analisar esta atividade bem, mas se se pretende implementar um curso/módulo online temos que ter atenção a que tecnologias temos acesso.
Neste caso, acho que não posso estar a idealizar características para esta atividade que depois não as posso colocar em prática por diversos constrangimentos tecnológicos. Ou a “elaboração do módulo online” destina-se apenas à sua conceção no “papel” (por outras palavras, apenas teórica) sem concretização prática ?
Por exemplo, um dos dilemas e condicionantes que estou a encontrar, por estar a basear o curso num blogue,  é exatamente a necessidade de um sistema LMS, ou algumas das suas características.
Embora não ache obrigatório que todos os cursos decorram em LMSs acho que algumas funcionalidades destes são importantes para algumas actividades, como é o caso dos fóruns.
Acho que o curso que estou a implementar deveria ter fóruns para permitir que os participantes realizem reflexões, debates e troca de ideias.
Só que os fóruns são típicos de LMS, e os softwares que conheço, que permitem criar fóruns, têm que ser instalados num servidor. Além desta opção ser inviável neste caso, é mais complexa técnicamente e o resultado, quanto à usabilidade, não é assim tão satisfatório.
Uma das alternativas que estou a pensar para contornar a inexistência de fóruns, é aproveitar a funcionalidade “Comentários” disponibilizada pelo blogue. Assim, os alunos poderiam fazer as suas reflecções utilizando os comentários, na página do blogue em que a atividade é lançada. Claro que está ideia tem algumas limitações mas penso que cumpre o objectivo se o número de alunos do curso não for muito grande.
Claro que coloco esta questão porque estou a implementar o curso e estas questões de execução técnica são incontornáveis e determinantes. Se for só para desenhar o curso no “papel” esta questão não se coloca. Basta referir a tecnologia, a utilização que se pretende, o enquadramento e fundamentação pedagógica, não é ?
Cumprimentos e obrigado pelos seus preciosos esclarecimentos.
João Pinto

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 Publicação: Terça, 20 Maio 2014, 18:09                                

Professor,
Sim, “tinha ficado claro”, mas… num momento, fiquei um pouco inseguro… foi uma crise passageira piscar
Na realidade quis fugir aos LMSs, porque os que começo (os gratuitos) não são muito flexíveis nem permitem uma formatação como desejo.
Além do mais, sempre pensei que os cursos online não têm que ser, necessariamente, implementados em LMSs… não sei se deverei de mudar esta minha ideia pessoal?!
Desculpe-me a comparação, mas comparo um LMS  a uma Escola - enquanto instituição pedagógica do ‘mundo fisico’. Ora, se nos nossos dias o ensino pode ser efetuado noutros espaços e instituições, porque não, no ‘mundo online’ as plataformas de suporte aos cursos serem outras que não as LMS!… menos esturradas, mais flexíveis e mais simples.
Penso que um blogue poderia responder a estas características mas, como já lhe disse na outra mensagem, também tem outras limitações. Eu queria o melhor dos 2 mundos… o que é difícil.
Será que o professor conhece alguma ferramenta (serviço) que permita criar fóruns e integrá-los num blogue?… gratuito claro J acho que deve de existir mas não conheço nem consigo descobrir.
Mais uma vez obrigado pela sua disponibilidade
Cumprimentos
João Pinto

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 Publicação:  Quarta, 21 Maio 2014, 15:26                                

Olá professor,
A questão que me coloca é algo que ando a pensar e ainda não cheguei a uma conclusão…
Por um lado parece-me lógico que o aluno, quando esteja no “espaço de aprendizagem”, possa voltar à área pública do curso (página inicial) como é normal em todos os sites.
Mas, por outro lado, acho que o “espaço de aprendizagem” deve ser um ambiente que contribua para focar o aluno nos conteúdos/recursos que contribuem para a aprendizagem, devendo evitar situações distrativas ou que lhe permitam sair para outras páginas que não o auxiliem no processo de aprender ou lhe quebrem a concentração.
Por exemplo, numa situação de aplicação prática do curso, a visualização das páginas dos módulos só serão disponibilizadas a partir das datas previstas para os mesmos. (Para esta atividade irão estar sempre visíveis, assim como o acesso ao “espaço de aprendizagem” para que se possa ver o que está realizado).
Penso que é assim que a “Plataforma de e-learning” da UAb funciona. Quando estamos aqui não podemos voltar à página inicial da UAb.
Enfim, mais tarde ou mais cedo vou ter que tomar uma decisão. Talvez a “luz” para esta questão não se relacione tanto com a usabilidade mas sim com as questões pedagógicas.
O que é que o professor acha ?
Cumprimentos
João Pinto

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 Publicação:  Domingo, 25 Maio 2014, 23:58                                

Olá professor,
Concordo absolutamente consigo quando diz que a “questão dos distratores seja relevante em contexto online”, o que me levou à seguinte reflexão.
Os alunos “online” também se caracterizam por saberem viver em “multitarefa”, quero dizer que têm capacidade para fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Esta justifica-se pelo seu comportamento online dado que executam várias tarefas simultaneamente… têm várias sites abertos no browser, estão nas redes sociais e nos chat… e por perto têm o telemóvel e, às tantas ainda estão a ouvir musica. Enquanto isso estão a aprender… acho que o ambiente de aprendizagem nos alunos online é parecido com este cenário… O meu é um pouco assim.
Tive oportunidade de aprofundar esta questão, viver/aprender em multitarefa , na UC de Psicologia da Comunicação Online em que analisamos o livro “Net Smart: How to Thrive Online” de Howard Rheingold.
Embora, à primeira vista, este conceito da “multitarefa” no ensino online possa ser associado aos chamados “nativos digitais”, acho que o mesmo se passa no caso no “imigrantes digitais”, mas de forma menos intensiva.
Sou da opinião que, uns e outros, devem de ter a capacidade de gerir os tais elementos “distratores”, sejam eles quais forem, pois isto é fundamental para um caminho bem-sucedido em qualquer modelo de EAD.
Vou ter este aspeto em conta no desenho do meu curso 
Obrigado
João Pinto

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 Publicação: Quinta, 29 Maio 2014, 15:54                                

Olá Professor
Desde já obrigado pela rápida resposta. 
Quanto às suas questões é assim.
1)
A situação de entrega dos trabalhos por email, acaba do ser idêntica à ferramenta de entrega de alguns dos nosso trabalhos na plataforma da UAb.
Pensei muito nesta situação. Realmente, a ideia dos trabalhos serem disponibilizados de forma pública enquadra-se melhor na metodologia pedagógica do curso e na dinâmica que se pretende criar. No entanto, encontrei alguns constrangimentos quanto às especificidades das visualizações dos conteúdos dos ficheiros de powerpoint.
A hipótese da publicação dos trabalhos em serviços como o Slideshare era mais lógica. Mas estes serviços alteram as apresentações de powerpoint, não permitindo ver a aplicação da matéria em causa. Isto invalida uma avaliação correta dos trabalhos submetidos.
Além do mais, acho as atividades práticas 1 e 2 (realizadas nos módulos 2 e 3) não devem ser tornadas publicas. São atividades cuja resolução é apenas uma, sendo fácil os alunos copiarem pelos trabalhos dos colegas. Como dou a opção dos alunos entregarem estes trabalhos depois do prazo de conclusão previsto, penso que é melhor que não tenham acesso aos dos colegas. O que não acontece no caso do projeto final.
Assim, acho que vou fazer da seguinte forma….
A entrega continuará a ser por email mas, de seguida, o professor colocará os trabalhos um serviço de alojamento online de forma a que os mesmos possam ser partilhados.
As atividades práticas 1 e 2, pelo que já disse, apenas serão disponibilizadas após o fim do curso, para não permitir a cópia.
No caso dos projetos, serão partilhados à medida que sejam entregues. Está em aberto ainda a hipótese de serem os próprios alunos a fazerem o alojamento e partilha. Mas a disponibilização dos projetos em serviços como o Google Drive, a Onedrive também não garante que os mesmos sejam visualizados da mesma forma que foram criados e com a aplicação da matéria em avaliação. Por isso, talvez a melhor solução para garantir o contorno destes constrangimentos técnicos é ser o e-tutor a publicar os trabalhos num espaço público controlado por ele…penso que uma pasta do Dropbox será a melhor solução.
Mas ainda vou fazer testes… pode ser que consiga que sejam os próprios os alunos a publicar os seus projetos na DropBox, numa pasta pública, e partilharem o seu endereço num fórum. Mas enviando o projeto também por email para o e-tutor… para evitar os tais problemas técnicos.
A ideia é dar mais controle/ação ao aluno e também tornar o processo transparente.
2) 
Quanto às comunicações nas redes sociais será utilizada a hashtag  #epowerpoint
Desculpe este texto ter ficado gigantesco, mas ao escrever já estou a refletir sobre o assunto sorriso
Obrigado
João Pinto

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 Publicação: Quarta, 4 Junho 2014, 15:52                                

Olá professor,
Os últimos dias têm sido de intenso trabalho e penso que estou em condições de dizer que estou a chegar ao fim da implementação do meu curso.
Falta-me uma verificação final para “limar arestas”, como o português e detalhes funcionais e de procedimentos.
Claro que cada vez que olho para o curso tenho uma nova ideia para implementar. Mas acho que é mesmo assim… um projeto destes está sempre em melhoria.
Uma das últimas alterações que implementei foi um endereço web personalizado para o curso.
Agora o endereço de entrada no site do curso é www.epowerpoint.online.vu (o anterior também se mantém). “vu” é um domínio gratuito, sem publicidade, que pode ser utilizado para registar endereços com conteúdos sem fins comerciais.
Este endereço è um endereço de redireccionamento e, na prática o que faz é redirecionar os acessos para a página real do curso epowerpoint.blogsopt.pt
Vantagens deste novo endereço:
  • Ajuda à memorização do endereço do curso e consequente escrita no bowser. Portanto, melhora a acessibilidade;
  • Esconde o endereço real do curso que é uma informação que não interessa aos visitantes;
  • Se o endereço real do curso tiver que ser alterado, basta alterar a configuração de endereço de redireccionamento. Os visitantes não têm que ser avisados nem se aperceberão da alteração. Portanto o endereço de referência pública do curso será sempre o mesmo.
  • No endereço real do curso, anterior, era visível a palavra blogspot que é um serviço de blogues. Isso pode conduzir o visitante à ideia de que se trata de um blogue o que pode ser interpretado como redutor. Normalmente um blogue é associado como uma página pouco elaborada e construída de forma amadora. Assim o que se pretende é afastar o visitante destas ideias e contribuir para a seriedade e credibilidade dos conteúdos.
COLEGAS: se quiserem experimentar estes serviços de reencaminhamento podem ver este endereços www.online.vu e www.pt.vu   Já os utilizo há mais de 10 anos sem problemas. Existem outros, mas os que tenho encontrado, utilizam publicidade. Se tiverem dúvidas apitem piscar
João Pino

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 Publicação:  Quinta, 5 Junho 2014, 00:22                               

Olá professor,
Mais uma vez obrigado pelos seus comentários e orientações que tanto me têm ajudado e ensinado.
Antes de seguir para o tema deste post, desculpe ter duplicado a minha mensagem anterior…não sei o que se passou, mas agora não consigo apagá-la. Por isso vou publicar esta mensagem de forma a que fique no fim desta corrente.
Respondo por estes pontos:
1) Endereço personalizado: tendo toda a razão nos seus argumentos, os quais não tinha considerado e vou tê-los em conta.
2) Endereços das páginas que não correspondem os seus títulos/conteúdos: Isto deve-se a, se não escrevo o título da página em 1º lugar ou se criei a página a partir de outra, o blogger não me deixa alterar o endereço que atribuiu a essa página por defeito. Compreendo a importância da confusão que isto cria e vou investigar como vou resolver a questão, mas não vai ser fácil.
3) Possibilidade de existirem links na plataforma de fóruns para o curso: Acho que este tipo serviço de fóruns não permite este tipo de configuração. Vou investigar, mas uma alternativa é colocar a plataforma de fóruns a abrir numa nova janela. Assim o participante não perde o contacto com o conteúdo da janela e é mais fácil voltar a ela.
4) O meu nome nos Fóruns: optei por colocar o meu nome como “E-tutor” porque achei adequado dado que é o meu papel. Mas a sua observação vai no sentido de que, se colocasse o meu nome, conseguia uma melhor personalização e aproximação ao aluno… no fundo estaria a contribuir para diminuir a distância transacional… irei fazê-lo.
5) Designação de "alunos": realmente não considerei essa hipótese por esquecimento, porque já sabia que esta designação não é a mais adequada para o ensino online. Estou indeciso entre “formandos” e “participantes”... vou analisar a questão e escolher um.
Cumprimentos
João Pinto

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 Publicação: Sábado, 7 Junho 2014, 23:43                               

Professor,
gostaria de ter uma opinião sua sobre a forma de divulgar a avaliação.
Tomei a opção de tornar a avaliação pública, isto é, irei publicar a avaliação final (incluindo a das atividades) num fórum específico.
Este fórum serve também para que os alunos coloquem questões e dúvidas sobre os resultados da avaliação.
Pretendo assim que o processo de avaliação, nomeadamente da divulgação das notas e esclarecimentos, seja transparente e credível.
Ao responder às interações dos alunos neste fórum terei o cuidado das respostas poderem levantar outras questões demasiados pessoais e sensíveis para serem escritas num fórum. Assim ponderarei as situações expostas e, em determinados casos, as respostas serão direcionadas para o email pessoal do aluno garantido uma comunicação mais pessoal e privada.
Acha que esta estratégia é correcta ?
João Pinto

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 Publicação: Domingo, 8 Junho 2014, 16:25                               

Bom dia professor,
Mais uma vez os seus comentários fizeram-me olhar de forma diferente para a questão.
É verdade, por vezes, os aspetos relacionados com a divulgação da avaliação/classificação “criam maiores problemas e conflitos” do que as vantagens que podem trazer ao processo de aprendizagem. E temos de os prever e contar com eles.
Na minha realidade profissional, nomeadamente na formação de adultos, tenho o máximo cuidado com isso e evito todas as situações que esta “avaliação/classificação” possa gerar de mal-estar. Se por um lado é muito “bonito” divulgar a avaliação publicamente por outro lado nem todas as pessoas estão preparadas para a receberem e a interpretarem como nós desejamos. O que pode destruir por completo o ambiente de aprendizagem.
No que diz ao curso que estou a desenvolver, já tinha tomado algumas das precauções que o professor indicou para tornar a avaliação o máximo objetiva e clara possível, principalmente no caso dos critérios.
Agora o que está em causa é o que ganho/perco com a publicação da avaliação de forma pública. De facto isto não garante, por si só, a tal “transparência e credibilidade”.
A forma como apresentei a estratégia de avaliação no Contrato de Aprendizagem, como desenhei as atividades de avaliação, como apresento os critérios de avaliação já contribuem para a transparência e credibilidade do processo.
A sua divulgação pública pode ser um ‘gatilho’ para situações negativas que não podem trazer mais perdas do que ganhos, numa altura do curso (no final) que o percurso de aprendizagem está a terminar com sucesso.
Assim, tomei a decisão da avaliação será divulgada de forma privada, sendo enviada para o email dos formandos. O que também garante uma comunicação pessoal entre Formador-Formando, propicia ao entendimento, aceitação e entendimento de situações que possam ser menos consensuais.
Professor, mais uma vez obrigado pela ‘LUZ’ que trouxe à minha dúvida piscar
Cumprimento
João Pinto

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 Publicação: Segunda, 9 Junho 2014, 19:33                               

Professor,
Ainda relacionada com a temática de avaliação, mais concretamente sobre a existência de um documento do tipo certificado/diploma/declaração, estou na dúvida sobre a denominação mais indicada para este documento a entregar no fim do curso aos alunos.
Se por um lado um curso deve dar origem a um documento formal comprovativo das aprendizagens efetuadas pelos alunos, por outro lado alguns destes documentos implicam que o curso esteja relacionado com uma instituição devidamente habilitada a emiti-los.
Assim tenho as seguintes dúvidas:
  • Neste caso, como estamos fazer uma simulação, qual é a forma mais indicada ?
  • Li uma reposta que o professor deu ao grupo do Sérgio e da Ana, sugerindo a denominação de “certificado completação”. Confesso que não gosto muito deste nome, existem outras variantes/hipóteses ou orientações para decidirmos quais a denominação mais indicada e, já agora, os respetivos conteúdos?
  • No caso do meu curso, que quero mais real possível, e dado que não está integrado em nenhuma instituição pedagógica, qual será a denominação mais correta para este documento ?
Assim, estou a pensar da seguinte forma. Pretendo entregar um documento que comprove que o aluno teve sucesso nas aprendizagens definidas para o curso, ou seja, que obteve uma avaliação positiva. Assim estou a pensar na denominação de “Certificado de Aproveitamento” em que, além dos dados identificadores do aluno e do curso, seja apenas divulgada o facto do mesmo ter concluído o curso com aproveitamento. Sem referir a avaliação quantitativa.
João Pinto

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 Publicação: Quinta, 12 Junho 2014, 19:48                               

Obrigado pelo feedback professor,
Realmente a primeira coisa que me lembrei, quando pensei na avaliação deste curso, foi a utilização de “badges”. Há uns tempos li um artigo sobre a utilização de “badges” no contexto dos MOOCs que achei bastante interessante. Mas também cheguei à conclusão que não se enquadrava neste caso.
Depois de analisar a sua resposta decidi simplificar e utilizar apenas o termo “Certificado”. Depois lembrei-me dos termos “Certificado de sucesso”, Certificado de triunfo” ou “Certificado de êxito” que me parecem simpáticos pela motivação que têm implícita.
Assim estou a considerar focar a palavra “Certificado” e, uma pouco à margem, completar com o termo “de êxito”.
Ficaria qualquer coisa como demonstro no anexo. (claro que os espaços em branco serão preenchidos com a ferramenta de impressão em série do Word)
Obrigado pelo apoio
João Pinto

Reflexão
Para realizar este projeto percorri um caminho que considero muito interessante, pleno de desconstruções e reconstruções… como eu gosto! Por vezes, é necessário colocar em causa o que já sabemos, pensar e analisar as situações segundo novas perspetivas, para podermos dar espaço à construção de novos conhecimentos.
É este processo de reconstrução que nos leva a uma auto-reaprendizagem constante e que, no meu caso, me conduziu a um processo construtivista de aprofundamento dos meus conhecimentos e competências.

As interações com o professor e colegas, foram exemplo disto, e fizeram-me considerar outras perspetivas e dimensões que contribuíram para refinar as minhas ideias iniciais de forma a tornarem-se executáveis, realistas e terem uma razão pedagógica.

A decisão sobre as plataformas a utilizar para criar o ambiente de aprendizagem do curso foi um ponto determinante para todo o processo de desenho do curso. A análise às diversas plataformas e serviços, realizada no ambiento de Unidade Curricular de Ambientes Virtuais de Aprendizagem, deu-me uma visão critica sobre as diferentes hipóteses de trabalho. As interações nos fóruns permitiram-me uma reflexão sobre as vantagens e constrangimentos da utilização das plataformas do tipo LMS (Learning Management Systems), contribuindo decididamente para a tomada da decisão de construir o ambiente de aprendizagem do curso numa plataforma do tipo Blogging, integrando e agregando os serviços, ferramentas e aplicações que considerei necessárias para o mesmo.
As interações com o professor contribuíram para melhorar muitos aspetos do curso e tomar opções enquadradas pedagogicamente. Também me permitiram colocar questões e dúvidas cuja resolução foram fundamentais para a implementação do curso.

Concluo que este projeto foi um processo de aprendizagem muito enriquecedor, motivador e impulsionador para novas aprendizagens, no qual me senti realizado no meu papel de e-tutor no desenho um curso online.


Comentário
Neste momento, a concretização do curso está nos meus planos, tudo depende da minha futura disponibilidade a médio prazo.
Pondero até que uma futura realização do curso seja de participação gratuita, apenas pelo prazer de o fazer … ou, talvez seja mediante um pagamento simbólico de caracter solidário… algo um tanto ao quanto inovador que ando a “amadurecer”.
Acho que é consensual a ideia de que a realização de um qualquer projeto seja precedida pela sua realização efetiva. Quando imaginei, desenhei e implementei este curso foi a pensar na sua concretização prática.
Por isso, estou convicto que este é apenas um passo, embora determinante, para a concretização do meu sonho - a realização de um Curso de Powerpoint Online.